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quarta-feira, 13 de abril de 2011

Promoção “Família na Escola”

Promoção “Família na Escola”, do Blog Educação, é prorrogada até o dia 17 de abril

11 de abril de 2011

Ainda dá tempo de participar da promoção “Família na Escola”, lançada no Twitter pelo Blog Educação. O prazo para envio de sugestões que ajudem a motivar os pais a acompanharem a vida escolar dos filhos e participar das atividades da escola foi prorrogado até o dia 17 de abril.

O autor da melhor ideia, escolhida por voto popular, ganhará um kit com livros e materiais educativos.

Confira abaixo como participar e mande também suas sugestões. Vamos ajudar a promover a interação família-escola.

Participação

Os leitores podem participar enviando mensagens pelo Twitter ou para o e-mail: contato@blogeducacao.com.br sobre a seguinte questão: “Apresente uma boa ideia para levar a família para a escola”. As respostas devem ter, no máximo, 140 caracteres.

As três melhores mensagens, escolhidas por uma banca formada pela equipe do projeto Parceria Votorantim pela Educação, serão submetidas a julgamento popular no Blog Educação. A enquete ficará disponível no Blog durante o período da promoção e os leitores poderão votar quantas vezes quiserem.

Período da promoção

Fase 1 – Envio das mensagens: de 31 de março a 17 de abril

Fase 2 – Enquete popular: 20 a 26 de abril

Divulgação do resultado: 28 de abril

Prêmio

O autor da mensagem eleita pelos internautas levará como prêmio um kit educativo, composto por um pen drive especial e pelos seguintes livros: Acorda Brasil! e Somos Todos Responsáveis (autor: Antonio Ermírio de Moraes) e Corpo Vivo – Reeducação do Movimento (autor: Ivaldo Bertazzo).

Contato

Dúvidas sobre a promoção podem ser enviadas pelo próprio Twitter ou encaminhadas para o e-mail contato@blogeducacao.org.br.

Equipe Blog Educação

sábado, 5 de fevereiro de 2011

PACTO PELO PROFESSOR

Para entendermos como a valorização do professor é imprescindível, basta observarmos como os países que estão hoje no topo da Educação mundial chegaram lá


Educar

21/10/2010 15:2

Texto
Mozart Neves Ramos

Foto: Lu Scuarcialupi
Foto:

"É necessário um pacto nacional pela valorização do professor"

Fechar a torneira do analfabetismo é um ponto central para o próximo governo. Toda criança deve estar plenamente alfabetizada até os 8 anos. É uma meta estratégica, pois as crianças estão chegando ao final das séries iniciais do Ensino Fundamental sem saber ler e escrever adequadamente. Um passo fundamental, nesse sentido, é criar um indicador nacional de alfabetização de crianças até os 8 anos de idade.

É necessário também um pacto nacional pela valorização do professor. Um pacto mesmo, puxado pelo presidente da República, pois a dimensão política da questão não é simples. Se fosse, a lei do piso salarial nacional do magistério, por exemplo, seria facilmente implementável, e até agora a gente não conseguiu implementá-la efetivamente. Além disso, as pesquisas mostram que nossos melhores alunos não querem ser professores, é carreira tida como sem prestígio social.

Para entendermos como a valorização do professor é imprescindível, basta observarmos como os países que estão hoje no topo da Educação mundial chegaram lá. Esses países tornaram o magistério um objeto de desejo, atraindo os 20% dos jovens mais bem qualificados do Ensino Médio para essa carreira, tendo como primeira "isca" um salário atraente. Mas não pode parar por aí: tem que ter uma carreira promissora, pautada no mérito, no desempenho do professor, na sua formação e capacidade de formar alunos. Não pode ser carreira envelhecida, pautada só por tempo de serviço.

Esses dois aspectos - salário e carreira - não devem estar apenas na mesa do próximo ministro. Devem estar na mesa do presidente, pactuando com prefeitos e governadores essa grande revolução que é tornar a carreira do professor objeto de desejo no Brasil. A gente precisa ainda ter padrões mínimos de qualidade para a oferta educacional, isto é, um programa de certificação das unidades escolares. Colocamos as crianças na escola, mas, muitas vezes, sem as condições apropriadas. Há crianças que vão para escolas públicas com laboratório de ciências, informática, quadra poliesportiva, uma boa biblioteca e salas bem equipadas. Mas outras frequentam escolas sem nada disso. O que acaba criando uma espécie de apartheid educacional no país.

*Mozart Neves Ramos é conselheiro do movimento Todos pela Educação

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Conto








Tema Gerador: Agricultura Familiar.
Público: EJA 5ª Totalidade.
Objetivo: Propiciar aos educandos momentos de reflexão através de leituras diversas sobre o tema acima.
1º Proposta.
Agricultura camponesa.
Agricultura camponesa não é só um jeito de produzir no campo. É um modo de viver. É uma cultura própria de relação com a natureza. É uma forma diferenciada de vida comunitária.
Na agricultura camponesa o trabalho é familiar, não assalariado, não capitalista. Mas esta forma de agricultura sempre se fez, ao longo da história, em pequenas áreas de terra. Nisto se distingue da agricultura latifundiária, feita em grandes áreas e com o trabalho alheio.
A agricultura camponesa prima pela diversificação na produção. Não é monocultora. Combina produção animal e com produção vegetal e faz agricultura e criação de animais o ano todo.
A produção para autoconsumo, para o consumo familiar, tem um papel decisivo na agricultura camponesa. Junto com a posse da terra, é dos elementos fundamentais da constituição do espaço de liberdade proporcionando por esta forma de produzir alimentos e de viver.
Os laços de família são fortes componentes do modo de existir e da cultura camponesa. Alguns teóricos, como o russo Alexander Chayanov- um dos principais estudiosos da agricultura camponesa em todos os tempos – veem na produção da família camponesa e nos objetivos que ela própria se coloca, o grande motor da atividade econômica da agricultura camponesa. Por exemplo, se uma família camponesa se coloca – consciente ou inconscientemente – objetivos de vida modestos, vai organizar sua vida econômica em função disto. Já outra família camponesa pode colocar como objetivo formar filhos na Universidade e este objetivo conduzirá suas decisões na organização da produção e suas relações com o mercado.
A comunidade é um elemento central no modo de vida camponês. Destruir suas comunidades é destruí-lo por inteiro. Na comunidade há o espaço da festa, do jogo, da religiosidade, do esporte, da organização, da solução dos conflitos, das expressões culturais, das significativas, do aprendizado comum, da troca de experiências, da expressão da diversidade, da política e da gestão do poder, da celebração da vida ( aniversários) e da convivência com a morte (ritualidade dos funerais). Tudo adquire significado e todos têm importância na comunidade camponesa. Nas comunidades camponesas as individualidades têm espaço. As que contrastam com o senso comum encontram meios de existir. Os discretos são notados.
Não há anonimato na comunidade camponesa. Todos se conhecem. As relações de parentesco e vizinhança adquirem um papel determinante nas relações sociais do mundo camponês. Nisto se distingue profundamente das culturas urbanas e suas mais variadas formas de expressão.
Uma marca forte da agricultura camponesa no Brasil é a diversidade. Diversidade cultural a partir de raízes culturais diferentes e de jeitos diferentes de se relacionar com a natureza, pois em contato com mundos naturais. Os camponeses brasileiros são muitos e têm na diversidade uma de suas riquezas. Soube adaptar-se ao mundo local onde fincou o pé. Por isto que o campesinato brasileiro faz de tudo, produz de tudo, de várias formas, nos diversos biomas, nos inúmeros agroecossistemas, nas centenas de micro climas, de forma integrada, convivendo com as especificidades de cada local, vivendo com o que a natureza responde sem ser agredida e destruída em cada cantão, encosta de serra, beira de rio, fundo de pasto, várzea, topo de morros, mata adentro, sob chuva intermitente, sob geada de inverno: o melhor mapa rural do Brasil é o mapa da diversidade da presença e da produção camponesa.
A diversidade cria identidades locais e ambientais. Liga territórios, práticas sociais, ambientes e culturas. Cimenta identidades culturais que se transformam em trincheiras de resistência, de planos e utopias. Produz sujeitos políticos coletivos que lutam por direitos, por tradições, por sobrevivência e por perspectivas de futuro sem destruição de sua própria história e seus meios de vida. Levanta o desafio do diálogo, do respeito e da construção da unidade política entre várias culturas e identidades camponesas para a luta comum pelo direito á existência e pelo direito á construção do futuro.
A diversidade cultural e produtiva própria da vida camponesa é a melhor maneira de lidar com a biodiversidade. Por isto os camponeses são os melhores guardiões da mãe natureza na arte necessária de produzir alimentos para sustentar a humanidade.
Não existe agricultura camponesa em estado puro. Ela está sempre marcada por contradições e enfrentamentos para sua própria afirmação, assim como as permanentes pressões para seu desaparecimento. Vive um processo continuado de afirmação e de tentativas de varrê-la do mapa. Sua existência é sua resistência e sua luta permanente.
No momento histórico em que vivemos ela está sob pressão do mercado capitalista que a força às migrações constantes, a inserir-se no mercado internacional, a produzir monoculturas, a fornecer força de trabalho para empresas capitalistas, a endividar-se no sistema financeiro, a integrar-se com as agroindústrias, a ser complementar à produção dos latifúndios, ao consumir o pacote tecnológico das multinacionais.
Agricultura camponesa e o modo de vida camponês são, ao mesmo tempo, um patrimônio histórico da sociedade humana, um processo contraditório de construção coletiva e uma utopia de vida para uma grande parte da sociedade.
Em tempos de mudanças climáticas provocadas pelo aquecimento global, de crise ambiental global que ameaça de fome a população do planeta, a agricultura camponesa e suas comunidades são reservas de esperança para o futuro das civilizações humanas sobre a terra.

UM CONTO DE DOIS AGRICULTORES
Vou contar sobre dois agricultores que na minha infância eu conheci, até convivi com eles e aprendi algo com eles sobre a essência da vida.
Na minha aldeia viviam duas famílias de agricultores vizinhas, mas muito distintas uma das famílias era os Ferreira, gente muito humilde que trabalhava de Sol a Sol, outra das famílias eram os Pereira, gente que herdou muito dos familiares e que tinham gente de seu serviço, eram vaidosos e prepotentes, sempre com comparando e se valorizando pela sua quinta. Como era traquina e muito inquieta, sempre ia visitar aquelas famílias, vendo lá muita coisa que se passava, sempre brincava com os filhos dos agricultores e via como eram totalmente diferentes uns dos outros. A quinta dos Ferreiras era grande, mas pobre e sem muitos meios de máquinas, pois o dinheiro era escasso para tudo isso, a dos Pereira tinha equipamentos dos melhores e era a vaidade da aldeia.
Era a altura de tratar, lavrar, adubar e semear a terra, era altura de muito trabalho, onde os Ferreiras levantavam ainda nem clareava o dia e comiam o seu pequeno almoço ainda magro, pegando as fainas para ir para o campo. Tinham vacas e cavalos que ainda ajudavam a lavrar os campos, mas os trabalhos braçais eram muitos, para poder ter terra pronta a tempo, para a sua semeadura.
A família Pereira não tinha esses problemas, gente que contratavam fazia isso por eles e além dos seus tratores, que tornavam tudo mais fácil, tudo estava ali pronto e era uma vaidade perante os vizinhos, sempre vaidosos de sua quinta e tinham motivos, pois esta estava bem tratada e bonita.
Ora as quintas não era só adubar e semear tinham os animais e até tinham grandes fruteiras e vinhas para podar, tratar e para que dessem as melhores frutas e vinhos. Tinha pena do senhor Ferreira, não parava de Sol a Sol, contratando jornaleiros, mas coitados já eram velhinhos e o salário era muito magro, pois não podia pagar mais. Ora, era um mimo olhar para as duas quintas e ver tudo viçoso e bem tratado, era lindo ver tudo aquilo.
Todas as pessoas da aldeia e arredores gostavam de ir a quinta do senhor Ferreira, pois diziam que eram melhores os produtos lá, por vezes, ficava horas a pensar nisso e porque falariam isso. Estavam na época da colheita e era uma algazarra total para que tudo estivesse pronto. As Frutas eram da melhor qualidade, os produtos plantados que colhiam da terra eram de melhor qualidade e todo o povo falava que não existia melhor agricultor que aquele homem.
Ficando a pensar nos motivos, descobri que o senhor Pereira tinha vaidade, mas não amor pela terra, era só um bem herdado, do qual, queria mostrar a todos. No entanto, o senhor Ferreira não, este fazendo Sol ou chuva trabalhando exaustivamente e sempre agradecendo por ter terra, que tanto sacrifício a comprou, ele dava valor a cada coisa que ela lhe oferecia e sempre a tratava bem. Colava em cada dia de trabalho o seu suor e conhecimento pela terra, sabia quando ia chover, fazer Sol, quando era o momento certo palas luas, para semear dos animais e dos montes ele tratava do estrume para adubar a sua terra. Nas suas árvores de fruto ele sempre tinha um tempo para ver como elas estavam tratava delas sem produtos.
E... Sendo assim, eu aprendi algo com tudo isto, que não basta ter as coisas e dar seguimento, temos que saber dar o real valor a elas e sentir delas o maior respeito e amor.
Por isso, aprendi que nem o dinheiro compra tudo e como diz um amigo “Es aquilo que fazes e não aquilo que desejas ter”.
Autor: Betimartins.

POESIA QUE VEM DA TERRA
Senhor Deus onipotente
Ator desta natureza
Trouxe nós a este curso
Para saber a certeza
O que é agricultura orgânica
Pois nós vimos com clareza

Tivemos trabalho em grupo
Logo para iniciar
Como está o meio ambiente
E a agricultura familiar
E a relação com o meio
Como é que o homem está

Pois vimos que a natureza
Está desequilibrada
O homem envenena tudo
Usa os químicos e faz queimadas
Destrói a vida do solo
Até ele não dar mais nada
Nós destruímos a natureza
Mas vamos ficar sabendo
Que um grande desequilíbrio
Ela já está desenvolvendo
Pois ela não perdoa ninguém
Às consequências estamos vendo
Pois a agricultura orgânica
Com a sua definição
Para recuperar o planeta
É uma forma de salvação
Por preservar o meio ambiente
E nossa alimentação

Um trabalho que fizemos
Onde muitas vantagens
Onde se usa matéria orgânica
Bagaço, palha ou serragem
Com camadas de esterco
Foi o trabalho de compostagem

Outro trabalho importante
Também para a agricultura
Onde preserve o molhado
Controlando a temperatura
E se decompor junto com a terra
Quando fizemos a cobertura

Depois assistimos a um vídeo
Foi o que mais me tocou
Ato de solidariedade
Que este homem praticou
Onde libertou a comunidade
De terreno que ele doou
Outro trabalho que fizemos
Que é importante de mais
Onde funciona bem
E tem ação eficaz
Onde a maioria já temos em casa
Foram os remédios naturais

Outro trabalho que fizemos
Que ele também se garante
Onde a adubação e praga e doença
Ele é muito importante
Pois alimenta a vida no solo
É o bio fertilizante

Outra coisa importantíssima
Que é preciso nós tá atento
Que para as nossas atividades
Precisa um planejamento
Pois para nós ter mercado
Tem que ter escalonamento

Termino pedindo fé
Entusiasmo e perseverança
Agradecendo seu Ermínio
Com sua liderança
E agradecendo de coração
O assentamento Boa Esperança
Está poesia foi escrita pelo agricultor Josué Paula Vieira da comunidade de Burité Grande. Como forma de avaliação de um curso que foi promovido pelo Projeto(PROCAF).


Algumas imagens sobre a compostagem.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

EJA

... ensinar não é transferir conhecimento, mas criar
as possibilidades para a sua produção ou a sua
construção. Quem ensina aprende ao ensinar e quem
aprende ensina ao aprender.

PAULO FREIRE.

Ensinar exige risco, aceitação do novo e rejeição a
qualquer forma de discriminação.

PAULO FREIRE.

O educando aprende quando encontra significado naquilo que lhe é oferecido como meio de buscar novos conhecimentos quando a escola lhe dá subsídios para construir a própria autonomia.

A interação com as tecnologias favorece aos educandos oportunidades de perceberem a diversidade de culturas, de crenças e de formas de expressão, dessa forma ampliando a percepção de mundo e aumentam suas possibilidades de aprendizagem.
É fascinante descobrir os caminhos que os adultos fazem ao elaborar e sistematizar seus conhecimentos e com isso enquanto educadores (as) devemos acompanhar em suas novas descobertas, propondo questões e esperando que eles resolvam e nos surpreendam com suas conquistas.

EJA

Educandos da ESCOLA 8 DE AGOSTO, na noite do churrasco para comemorar juntamente com as professoras e familiares a conquista de um sonho.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Educanda da escola 8 de Agosto.

A importância da leitura desde o primeiro ano de escolarização faz a diferença para as nossas crianças.
Enquanto, educadoras e educadores devemos incentivar nossos educandos no caminho da leitura, para que realmente, as crianças sejam os futuros cidadãos críticos que tanto sonhamos.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

OPERÁRIOS


OPERÁRIOS


Toca o sinal...

Batem os cartões...

Equipamentos na mão...

A obra começou...

Toc, toc, toc...

Rum, rum, rum...

Bi, bi, bi...

Homens e mulheres...

Jovens iniciantes,

Pessoas experientes

Na construção de um sonho...

No olhar de cada um,

Vê-se o brilho...

Quando lembram,

A família...

Nordestinos, cariocas,

Paulistas, chineses,

Gaúchos, baianos...

Unidos pelo destino...

Todos trabalhadores...

Misturam-se linguagens,

Tradições, crenças, sabores,

Cheiros... Saudades...

E muitos amores!!!

As novidades eram sabidas...

De hora em hora,

Existia a “rádio peão”...

E ninguém sabia,

Se era certo ou não!!!

A diversidade de profissões:

Engenheiros, técnicos, soldadores,

Carpinteiros, pedreiros, políticos,

Ambientalistas, educadores...

Num lugar assim...

De repente...

Algo mudou...

A paisagem não,

é mais a mesma...

Surgiram torres, resfriadores,

Preciptadores, engrenagens e as correias,

Começaram a funcionar...

No rosto de cada um,

A satisfação do dever cumprido...

Ficaram as saudades...

E também levaram consigo,

o que aprenderam,

e deixaram o que ensinaram.

Poesia intitulada OPERÁRIOS com base na obra de Tarsila do Amaral.

A obra da autora reverenciada representa o movimento Modernista e a pintura social no Brasil.

De acordo com que foi proposto como tarefa ao nosso grupo e como somos residentes no município de Candiota onde a uma grande diversidade social e cultural, em nossa opinião muito interessante apresentar o município desta forma.

Candiota é uma localidade formada por diferentes sujeitos, pois, aqui a geração de renda vai da mineração do carvão a agricultura familiar e o comércio.

Pensamos, então, em produzir a tarefa aproveitando essa diversidade e é claro a obra de Tarsila do Amaral representa a nossa atualidade com todos os atores que trabalham aqui e na construção da nova Usina para gerar energia elétrica como mostra o poema OPERÁRIOS.

Autores: Hermes e Nalva

sábado, 15 de janeiro de 2011

SOU UM PROFESSOR ...

SOU UM PROFESSOR QUE PENSA...
Pensa em sair correndo toda vez que é convocado para uma reunião, que certamente o responsabilizará mais uma vez, pelo insucesso do aluno.

SOU UM PROFESSOR QUE LUTA...
Luta dentro da sala de aula, com os alunos, para que eles não matem uns aos outros.
Que luta contra seus próprios princípios de educação, ética e moral.

SOU UM PROFESSOR QUE COMPREENDE....
Compreende que não vale a pena lutar contra as regras do sistema, ele é sempre o lado mais forte.

SOU UM PROFESSOR QUE CRITICA...
Critica a si mesmo por estar fazendo o papel de vários outros profissionais como: psicólogo, médico, assistente social, mas não consegue fazer o próprio papel que é o de ensinar.

SOU UM PROFESSOR QUE TEM ESPERANÇA,
E espera que a qualquer momento chegue um "estranho" que nunca entrou em uma sala de aula, impondo o modo de ensinar e avaliar.

SOU UM PROFESSOR QUE SONHA...

SONHA COM UM ALUNO INTERESSADO,

SONHA COM PAIS RESPONSÁVEIS,

SONHA COM UM SALÁRIO MELHOR, UM MUNDO MELHOR....

Representa a classe mais desprestigiada e discriminada, e que é incentivada a trabalhar só pelo amor à profissão.
Representa um palhaço para os alunos.
Representa o fantoche nas mãos do sistema concordando com as falsas metodologias de ensino.
E esse professor, que não sou eu mesmo, mas é uma outra pessoa, representa tão bem, que só não trabalha como ator, porque já éPROFESSOR e não dá para conciliar as duas coisas.
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Muito mais que um site Oficial!
www.jovemguarda.com.br

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

APRENDER A LINGUAGEM QUE SE ESCREVE


O PAPEL DA LEITURA NO DESENVOLVIMENTO DA CAPACIDADE DE PRODUZIR TEXTOS




Como podem as crianças desenvolver a idéia de que a linguagem falada e escrita não são a mesma coisa? Só pode haver uma resposta: escutando linguagem escrita lida em voz alta.
Frank Smith





A leitura tem um papel fundamental no desenvolvimento da capacidade de produzir textos escritos, pois por meio dela os alunos entram em contato com toda a riqueza e a complexidade da linguagem escrita. É também a leitura que contribui para ampliar a visão de mundo, estimular o desejo de outras leituras, exercitar a fantasia e a imaginação, compreender o funcionamento comunicativo da escrita, compreender a relação entre a fala e a escrita, desenvolver estratégias de leitura, ampliar a familiaridade com os textos, ampliar o repertório textual e de conteúdos para a produção dos próprios textos, conhecer as especificidades dos diferentes tipos de texto, favorecer a aprendizagem das convenções da escrita… só para citar algumas possibilidades.
A leitura compartilhada tem sido uma das estratégias mais eficientes para aproximar os alunos do mundo letrado, mesmo quando ainda não sabem ler. E a experiência tem mostrado que essa prática – muito importante para o desenvolvimento da capacidade de produzir textos – pode ser facilmente incorporada à rotina diária do professor, qualquer que seja a idade e a condição social dos alunos.
Quando os alunos ainda não sabem ler, é o professor quem realiza as leituras, emprestando sua voz ao texto. Enquanto escutam leituras de contos, histórias, poemas etc. os alunos se iniciam como “leitores” de textos literários. Mas é preciso nunca esquecer que ler é diferente de contar. Ao ler uma história o professor deve fazê-lo sem simplificá-la, sem substituir termos que considera difíceis. Não é porque a linguagem é mais elaborada que o texto se torna incompreensível. É justamente o contato com a linguagem escrita como ela é que vai fazendo com que ela se torne mais acessível.
Ao escolher o livro, é importante que o professor considere a faixa etária de seu grupo e avalie a qualidade literária da obra – ou seja, se apresenta uma história envolvente, provida de nó dramático, de vocabulário complexo, de dilemas, conflitos, de encantamento, humor, surpresas, enfim, provida dos elementos que há milhares de anos prendem a atenção dos ouvintes ou leitores. Da mesma forma, é interessante evitar os livros que apresentam histórias moralizantes, com tramas insípidas, com vocabulário simplificado, reduzido. Esses livros não ajudam os alunos a estabelecer uma relação mais profunda com a literatura, não permitem que eles apreciem uma narrativa complexa e vivenciem as surpresas da linguagem metafórica, enfim, eles não convocam, não apaixonam.


Os recontos e as reescritas


É ouvindo contos que os alunos vão desde muito cedo se apropriando da estrutura da narrativa, das regras que organizam esse tipo particular de discurso. E é esse conhecimento que lhes possibilita compreender outras narrativas, recontá-las e reescrevê-las.
A reescrita é uma atividade de produção textual com apoio, é a escrita de uma história cujo enredo é conhecido e cuja referência é um texto escrito. Quando os alunos aprendem o enredo, junto vem também a forma, a linguagem que se usa para escrever, diferente da que se usa para falar. A reescrita é a produção de mais uma versão, e não a reprodução idêntica. Não é condição para uma atividade de reescrita – e nem é desejável – que o aluno memorize o texto. Para reescrever não é necessário decorar: o que queremos desenvolver não é a memória, mas a capacidade de produzir um texto em linguagem escrita. O conto tradicional funciona como uma espécie de matriz para a escrita de narrativas. Ao realizar um reconto, os alunos recuperam os acontecimentos da narrativa, utilizando, freqüentemente, elementos da linguagem que se usa para escrever. O mesmo acontece com as reescritas, pois ao reescrever uma história, um conto, os alunos precisam coordenar uma série de tarefas: eles precisam recuperar os acontecimentos, utilizar a linguagem que se escreve, organizar junto com os colegas o que querem escrever, controlar o que já foi escrito e o que falta escrever. Ao realizar essas tarefas os alunos estarão aprendendo sobre o processo de composição de um texto escrito.



Os gêneros


O conhecimento da linguagem que se escreve não se constitui só de narrativas. Os textos que existem no mundo têm diferentes formas, pertencem a diferentes gêneros que se constituem a partir do uso, e também é por meio do uso que são aprendidos.
Muito antes de saber ler e escrever convencionalmente, as crianças são capazes de reconhecer diferentes organizações discursivas: por exemplo, jamais confundiriam um conto com uma carta.

Mas, para isso, é necessária a experiência com textos escritos. O que só é possível se alguém ler para elas. É a partir dessas leituras que os alunos vão se familiarizando com os diferentes gêneros, mesmo sem saber descrevê-los ou defini-los. Não há dificuldade em diferenciar um conto de fadas de uma carta, um bilhete ou uma receita. Isso é simples, tanto para os alunos que já aprenderam a ler como para os alunos que ainda não compreenderam o funcionamento do sistema de escrita. Para ditar uma carta, ou um conto, o conhecimento necessário é sobre as características formais desse gênero, independente de aquele que dita estar ou não alfabetizado.


Falando de alguns deles…
Um portador de grande variedade de textos com diferentes graus de complexidade é o jornal. Apesar de ser produzido para a leitura adulta, é um excelente material para aprender a ler, porque, entre outras coisas, tem o poder de trazer o mundo e os textos sobre o mundo para dentro da escola, além de ser um material barato e de fácil acesso.
Os bilhetes, por exemplo, são textos muito usados na vida social. Na vida escolar não é diferente. A escrita de bilhetes é uma prática recorrente nas salas de aula; são utilizados para trocar informações entre professores, entre classes, entre professores e pais, e também podem ser articulados com a produção de texto ficcional, como fez a professora Márcia quando propôs que os alunos escrevessem um bilhete para o personagem Renato, do livro As bruxas, avisando que a bruxa estava por perto.
Vimos também, na classe da professora Clélia, um grupo de crianças escrevendo as regras para a brincadeira pula-elástico: um texto instrucional. Esse tipo de texto, que temcomo característica orientar as ações do leitor, é muito utilizado na vida cotidiana: para cozinhar seguindo uma receita, para montar um móvel, para manusear eletrodomésticos, para aprender um jogo etc.
A compreensão atual da relação entre a aquisição das capacidades de redigir e de grafar rompe com a crença arraigada de que o domínio do bê-á-bá seja pré-requisito para o início do ensino da língua escrita, e nos mostra que esses dois processos de aprendizagem podem e devem ocorrer de forma simultânea. É que eles dizem respeito à aprendizagem de conhecimentos de naturezas distintas. A capacidade de grafar depende da compreensão do funcionamento do sistema de escrita, que em português é alfabético. Já a capacidade de redigir depende da possibilidade de dispor de um repertório de textos conhecidos, de referências intertextuais, e se refere à aprendizagem da linguagem que se usa para escrever. É importante que o professor tenha claro que tão importante quanto aprender a escrever/grafar é aprender a escrever/redigir, isto é, aprender a produzir textos. E, para isso, é preciso aprender este outro tipo de linguagem: a linguagem escrita.


*FONTE: PROGRAMA DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES ALFABETIZADORES - MÓDULO

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

VAMOS REFLETIR!!!

Qual é...

O dia mais belo? - Hoje...

A coisa mais fácil?- Equivocar-se...

O maior obstáculo? - Medo...

O maior erro? - Abandonar-se...

A raiz de todos os males? - Egoísmo...

A distração mais bela? - Trabalho...

A pior derrota? - Desalento...

Os maiores professores? - Crianças...

A primeira necessidade? - Comunicar-se...

De mais feliz a se fazer? - Ser útil aos demais...

O maior mistério? - A morte...

O pior defeito? - O mau humor...

A pessoa mais perigosa? - A mentirosa...

O sentimento pior? - O rancor...

O presente mais belo? - O perdão...

O mais imprescindível? - Orar...

O caminho mais rápido? - O correto...

A sensação mais grata? - A paz interior...

A expressão mais eficaz? - O sorriso...

O melhor remédio? - O otimismo...

A maior satisfação? - O dever cumprido...

A força mais potente do universo? - A fé...

As pessoas mais necessárias? - Os pais...

A coisa mais bela de todas? - O amor...


Madre Teresa de Calcutá

Aprendendo a conversar com Deus

Letícia Thompson

Para conversar com Deus é preciso antes de tudo aprender a estar em silêncio.

Muitos se queixam que não conseguem ouvir a voz de Deus e, portanto, não há nenhum mistério.

Deus nos fala. Mas geralmente estamos tão preocupados em falar, falar e falar, que Ele simplesmente nos ouve. Se falamos o tempo todo, nada mais natural que ouvirmos o som da nossa própria voz. Enquanto nosso eu estiver dominando, só ouviremos a nós mesmos.

A maneira mais simples de orar é ficar em silêncio, colocar a alma de joelhos e esperar pacientemente que a presença de Deus se manifeste. E Ele vem sempre. Ele entra no nosso coração e quebranta nossas vidas. Quem teve essa experiência um dia nunca se esquecerá.

Nosso grande problema é chegar na presença de Deus para ouvir somente o que queremos. Geralmente quando chegamos a Ele para pedir alguma coisa, já temos a resposta do que queremos. Não pedimos que nos diga o que é melhor para nós, mas dizemos a Ele o que queremos e pedimos isso. É sempre nosso eu dominando, como se inversamente, fôssemos nós deuses e que Ele estivesse à disposição simplesmente para atender a nossos desejos. Mas Deus nos ama o suficiente para não nos dar tudo o que queremos, quando nos comportamos como crianças mimadas. Deus nos quer amadurecidos e prontos para a vida.

Quem é Deus e quem somos nós? Quem criou quem e quem conhece o coração de quem? Somos altivos e orgulhosos. Se Deus não nos fala é porque estamos sempre falando no lugar dEle.

Portanto, se quiser conversar com Deus, aprenda a estar em silêncio primeiro. Aprenda a ser humilde, aprenda a ouvir. E aprenda, principalmente, que Sua voz nos fala através de pessoas e de fatos e que nem sempre a solução que Ele encontra para os nossos problemas são as mesmas que impomos. Deus também diz "não" quando é disso que precisamos. Ele conhece nosso coração muito melhor que nós, pois vê dentro e vê nosso amanhã. Ele conhece nossos limites e nossas necessidades.

A bíblia nos dá este conselho: "quando quiser falar com Deus, entra em seu quarto e, em silêncio, ora ao Teu Pai."

Eis a sabedoria Divina, a chave do mistério e que nunca compreendemos. Mas ainda é tempo...

Encontramos no livro de Provérbios a seguinte frase:
"as palavras são prata, mas o silêncio vale ouro."

A voz do silêncio é a voz de Deus. E falar com Ele é um privilégio maravilhoso acessível a todos nós.

contact@leticiathompson.net

21/07/2003

Extraído do site: http://www.leticiathompson.net/aprendendo_a_conversar_com_Deus.htm